O roxo é uma cor que tem desempenhado um papel significativo na história da arte, evocando uma gama de significados e emoções ao longo dos séculos. Na antiguidade, a obtenção do corante roxo era um processo complexo e caro, o que o tornava um símbolo de riqueza, poder e prestígio. Na arte egípcia, o roxo era associado à realeza e à divindade, frequentemente utilizado em pinturas de faraós e deidades. Durante o período Renascentista na Europa, o roxo continuou a ser valorizado como um símbolo de status, sendo utilizado em obras de arte para representar figuras aristocráticas e religiosas. Artistas como Leonardo da Vinci e Rafael empregaram o roxo em suas pinturas para transmitir nobreza e espiritualidade.
Em 1464, foi decretado pelo Papa Paulo II que a cor púrpura de tíria não deveria mais ser utilizada pelos sacerdotes. Assim, bispos e arcebispos adotaram o vermelho, simbolizando o sangue de Cristo, e o púrpura de tíria tornou-se comum entre intelectuais e professores universitários. Entre os séculos 18 e 19, o roxo – especialmente a tonalidade violeta -, devido ao alto custo de sua produção, era ainda uma cor da aristocracia. Membros da alta-sociedade, como a Imperatriz Catarina da Rússia, eram frequentemente retratados em trajes púrpuras ou violetas. A cor era uma dentre as favoritas dos pintores pré-Rafaelitas, que utilizavam-na para criar cenas românticas. Artistas impressionistas como Claude Monet nutriam grande afeição pela tonalidade violeta. Críticos e historiadores a apontarem este período da história da arte como “violettomania”. “Eu finalmente descobri a verdadeira cor da atmosfera”, disse Monet. “É violeta. O ar fresco é violeta". Posteriormente, o violeta tornou-se a cor-símbolo do movimento sufragista, pertencente a Primeira Onda do Feminismo.
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